quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Tucson




Quando venho em Buenos Aires, sempre visito o Shopping de Design, mas nunca parei em nenhum restaurante ou bar. Nesta manhã chuvosa, decidi ficar perto do hotel e, depois do passeio, com pressa para o Pedro almoçar, parei no primeiro restaurante que vi!

 Grata surpresa!

O restaurante era o Tucson, especializado em steak's, com meseros atenciosos e prestativos e três ambientes, dentro, que beira o sofisticado, a parte que fica na passarela do shopping e ao ar livre, estes dois últimos servindo também para os fumantes.





Fiquei dentro e, sem delongas, pedimos o bife de chorizo para o Pedro (que já está comendo um inteiro! Valha-me Deus na adolescência desse menino!).

Eu e a Preta fomos de uma combinação deliciosa (sorte de primeira viagem ou porque tudo me parece ser gostoso). Primeiro uma linguiça flambada, flamejante, que estava excelente para a entrada. Como prato principal, dividimos um contrafilé (isso mesmo, aqui em Buenos Aires é carne nobre), que ficou marinando durante 48 horas no gengibre, óleo de soja e abacaxi, ainda assim tem sabor suave, mas marcante.


Acompanhando o almoço, fomos de Luigi Bosca Malbec, vinho relativamente simples, mas que combinou com tudo.

De sobremesa, maxi orio ou algo assim, uma sobremesa de sorvete, com a parte de baixo e de cima prensados com um biscoito caseiro de chocolate. Delicioso.

E o preço? mais barato que muitos restaurantes de Belém, com comida bem inferiores.

De Buenos Aires.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

La Biela

Todas as vezes que venho a Buenos Aires tenho que ir no La Biela.

La Biela é um restaurante, bar e café tradicional na Recoleta, na frente do Cemitério e na Plaza Recoleta, que remonta aos tempos das corridas de carro.

Comida excelente e vinhos a preços acessíveis, como é o caso do bife de chorizo, que acompanha muito bem o Cafayate Gran Linaje Malbec. Mas também serve pizzas, sanduíches e petiscos.

Possui dois ambientes, o interno, tradicional, e o que fica na Plaza, ao ar livre, este com valor diferenciado e um pouco mais caro, mas muito agradável e propício para ver os passantes.

Vale a pena sentar e tomar um café, uma cerveja ou uma taça de vinho, de acordo com o gosto do frequentador.







De Buenos Aires.

Hotel Etoile

Sim, é um hotel antigo. Sim, o piso ainda é de carpete. Mas o conjunto de qualidades são imbatíveis e que, mesmo com apenas dois dias no hotel, vai me fazer vir muitas e muitas vezes aqui.

Para começar, fica na Recoleta, o bairro charmoso de Buenos Aires. Só de chegar, já é um charme, pois fica em uma rua que não passa carros, obrigando que a chegada se faça com poucos metros à pé e que o barulhinho de rodinhas de malas no piso seja frequente.

E não somente fica na Recoleta, fica no seu coração, na Plaza Recoleta, ladeado com o burburinho dos mais variados bares e restaurantes: o tradicional La Biela, cantinas, bem ao lado de uma cervejaria artesanal, winerias, inclusive um outlet de vinhos, o Hard Rock Café, o Shopping de Design, o Museu de Bellas Artes, o Recoleta Mall, o famoso bar de esportes Locos por Fútbol, farmácias, mercearias, enfim... A localização é imbatível ao ponto de passar uma semana e não esgotar os programas que existem nas cercanias.

E a cereja do bolo da localização, a vista do Cemitério da Recoleta e da Plaza Recoleta.


Una essa localização a atendentes muito atenciosos e prestativos, uma excelente limpeza do quarto, quartos grandes, o excelente media luna do razoável café da manhã, a champanheria que fica na calçada do hotel, com que faz o hotel antigo e, para alguns, precisando de reforma, ter um clima de época, que combina com os ares de Buenos Aires.

Voltarei Várias vezes.

Do quarto 404 do Hotel Etoile, acompanhado de um malbec.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

The Basement English Pub

Como direi mais tarde, além da minha agradabilíssima estadia e passagem por Blumenau, em face dos eventos da Oktoberfest, resolvi conhecer outros pontos da Cidade, como é o caso do "The Basement".

Um pub discreto, situado no centro histórico, ao lado do hotel Ibis (www.basementpub.com.br), especializado em chopes e cervejas artesanais, com diversos tipos de ales, lagers, pilsens, etc, seja chope, seja cerveja, como dito.

Além das cervejas, o excelente cardápio vai desde diversos tipos de hot dogs e hambúrgueres, até petiscos e jantares.

Por óbvio, por estar em Blumenau, o PUB sofre intensa influência alemã, desde as cervejas até os petiscos. Aliás, como disse a Preta, o cardápio é sensacional.

Vá da degustação de cervejas (quatro tipos de cervejas servidos em pequenos copos) e o mix de salsichas alemães.

Funciona todos os dias a partir das 18horas e a partir de quarta-feira tem música ao vivo.

Em Blumenau, não deixem de conhecer o PUB. Aliás, se a viagem fosso somente para conhecê-lo, já teria valido a pena.


Do pub.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tal filha, tal pai

Estória baseada em fatos reais, pelo menos o final:

Toca o telefone, o pai atende o celular pacientemente e a filha estudando e ouvindo no quarto:

- Sim, sim, esse telefone é da Bete.
...
- Bete é a minha mulher.
....
- Ela está sim, mas não pode atender agora.
...
- Está ocupada.
...
- Na cozinha!
....
- Eu posso resolver por ela, o que é?
...
- Eu sou marido dela... posso resolver!
....
- Diga o que é!
....
- Tenho todos os dados dela, posso confirmar!
....
- O CPF é 587.934.763-25 e a data de nascimento é 27/06/1949!
.....pausa longa...
- Não. Ela não está interessada em trocar de plano!
...
- Ela não quer nenhum combo!
....
- Ela está satisfeita com o plano dela....
....
- Pode ser vantajoso, mas ela não quer mudar!
....
- Não! Ela não pode atender!
....
- Está na cozinha e não vai querer nenhum combo...
....
- Eu falo por ela!
....
- Minha querida! Nada é de graça!
....
- Nenhuma operadora faz nada para perder dinheiro!
....
- Ela não vai atender!
.....
- Ela não pode pegar o celular e não vai querer nada!
....
- Eu já resolvi!
....
- Ela não vai falar com você!


A filha, no quarto, ouvindo toda a conversa, pensa:
- Se fosse eu, já teria mandado tomar no cú!

De repente, após uma longa pausa, ouve-se o grito na sala:
- Vai tomar no cú, sua vaca!

A filha dá um sorriso no canto da boca e volta a estudar...

Da base.

sábado, 9 de agosto de 2014

Zuma Miami

Programa imperdível em Miami é o brunch do Zuma (http://www.zumarestaurant.com/zuma-landing/miami/en/welcome), servido no sábado (um dos poucos na Cidade) e no domingo, das 11:30h às 14:30h.

Fomos com os meus amigos Carlos e Amanaci e desde a entrada muito bem recepcionado, por garçons atenciosos e prestativos.

No cardápio, se escolhe entre três classes de champanhes ou de drinks, que é o que vai definir o preço e o seu prato principal e a sobremesa. Obviamente, quanto mais caro o valor do champanhe que se vai beber, mais sofisticadas e diferenciadas as opções de prato principal e sobremesa.

Fomos do champanhe mais barato, que já é uma experiência incrível, pois o espumante é ilimitado e nos dá direito a pratos principais com carnes como salmão, além da sobremesa.

Mas o melhor mesmo é o buffet, que faz as vezes da entrada: um sem número de comidinhas, incluindo sushis, sashimis, grelhados chineses, carnes variadas, inclusive de frutos do mar, todos dispostos no balcão e sendo preparados na hora. De um lado pratos quentes, de tendências chinesas e de outro pratos frios, de tendência japonesas.

Tudo delicioso. Poderia passar o dia comendo os acepipes.



No final, depois das diversas taças de champanhes e ultrapassando (e muito) as 15 horas, o nosso atendente, já amigo da Amanaci e conversando em francês, gentilmente informou que fazia tempo que o buffet havia acabado e tivemos que terminar, não sem antes de tomarmos a saideira. Mais uma taça de champanhe.

Da base.

sábado, 28 de junho de 2014

O Amor

Sempre gostei muito do Seu Júlio, mas hoje ele me fez admirá-lo.

Chegando agora da farra, encontrei Seu Júlio saindo para fazer a sua caminhada diária (que sempre me convidou e eu nunca fui): tênis, camiseta, bermuda, chapéu estilo portuguesinho e a barba por fazer.

De pronto e gentilmente segurou a porta do elevador para entrarmos.

Tasquei logo: - Seu Júlio, nós chegando da farra e o senhor saindo para caminhar... 

Seu Júlio, que está com a esposa em uma situação difícil de saúde, de pronto respondeu, simplesmente e sem nenhuma pretensão:

- Prometi para a minha esposa que iria cuidar dela até o final da vida e para isso preciso estar bem...

Chegou o andar dele, olhei para a Preta, ela estava com os olhos molhados, com uma lágrima contida querendo cair, que me disse:

- Sabe o que é isso...? É o amor!

Concordo.

Da base.

sábado, 7 de junho de 2014

O Padrinho

A minha associação de classe, estadual e naciona,l está fazendo um movimento associativo de contactar parlamentares para aprovação do projeto de lei do novo Código de Processo Civil, especificamente para algumas questões que irão manter algumas conquistas já alcançadas por nós.

Na visita ao principal parlamentar, o mais importante, certamente o mais influente (inclusive no Brasil) e que possui a sua conduta ligada a uma atuação moral não aceitável (por favor leitores, não estou fazendo qualquer juízo ou julgamento), principalmente pelo Jornal concorrente ao da família do parlamentar, fui convidado a participar, mesmo não sendo da diretoria.

Os três diretores da Associação e eu esperamos cerca de 45 minutos no belo escritório da família o qual ele atende em Belém, muito bem decorado e arrumado, com a vista para o Bosque Rodrigues Alves, tendo vindo, durante este intervalo, duas pessoas informando que o Senador estava em uma consulta médica e justificando, gentilmente, a demora.

Chegou o Senador, logo também gentilmente se desculpando, como se fôssemos a principal Associação do Brasil e nos tratando como os principais dirigentes associativos deste país, mesmo que nós representássemos cerca de cem pessoas, somente.

O assunto tratado, resolvemos em cerca de 15 minutos! As outras uma hora e quinze minutos que passamos conversando com o parlamentar foram encantadoras, envolventes, inteligentes, cheias de literatura, história, citações de grandes pensadores e nomes da história, como o de seu grande ídolo (pelo menos assim me pareceu), Churchill.

Uma pessoa envolvente, usando de novo a palavra que podia resumir o momento, bem diferente do que falam na rede de jornal e televisão que fazem oposição ao parlamentar.

No fim da conversa, um dos diretores pergunta ao Senador se pode registrar o momento com uma foto, sacando o celular. De pronto, por simplesmente não ser da diretoria e pela minha timidez de primeiro momento, me ofereci para fazê-la, em nenhum momento pensando na conduta que o Brasil impõe ao Senador.

O Senador olhou para mim e em um gesto repentino perguntou:

- E você? Não vai sair na foto? Se comprometa, meu jovem, se comprometa...

Houve um pequeno mal estar e depois um sorriso contido de todos os presentes, que virou piada até hoje pelas pessoas da Associação e da classe que trabalho.

Enfim, a foto (comigo, é claro) foi publicada duas vezes no periódico mantido pela família do parlamentar, foi duramente criticada no jornal mantido pelo grupo de mídia rival e, já soube, que alguns secretários de Estado, em reuniões no órgão que trabalho, fazem chacotas, quando podem, do ato.

De fato, como não poderia deixar de ser - em um político que desde o ensino secundarista estudantil é eleito e que possui projeção nacional, tendo desafiado, inclusive, um grande político baiano, e feito o próprio Lula, literalmente, beijar a sua mão em um comício em Ananindeua -, foi uma atitude inteligente, comparável com a atitude de Don Corleone, quando no casamento da filha, disse que um dos convidados que vinha ao casamento, que comia e bebia o seu vinho, tinha que beijar a sua mão.

Inteligente e engraçada, que rende muitas piadas até hoje, que cada vez contada é feita uma nova interpretação.

Da base.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Pois Sou Um Bom Cozinheiro, de Daniela Narciso e Edith Gonçalves, Companhia das Letras, 2013.

Não se trata de apenas mais um livro de culinária. Aliás, mesmo para quem que não gosta de leitura deste tipo ou que mal sabe fritar um ovo, vai se deliciar com a obra. Literalmente.

Trata de um livro que conta a estória de vida do nosso poeta Vinícius de Moraes, com seus poemas, suas músicas, os lugares que frequentava, as cartas que mandava e alguns amores, sempre permeado e possuindo como tema as suas receitas favoritas, não apenas as que, como mestre-cuca, executava, como também dos locais que frequentava, no Rio de Janeiro, no Brasil e, algumas, no mundo.

As receitas, da mesma forma, muitas delas do próprio Vinícius, são deliciosas.

O livro vale por ambos, pelas receitas e, principalmente, pelas passagens de sua vida e sua obra.



Um grande trabalho de pesquisa e uma grande organização.

Da base.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Beto Grill

Lembro, recém-chegado a Belém, do velho e lendário O Corujão, um restaurante e bar que ficava na Rua Quintino Bocaiúva, passando a Bráz de Aguiar. No que pese eu não ter idade e muito menos dinheiro para frequentá-lo, já ouvia falar de suas estórias, que era onde se encontravam os políticos, pessoas importantes, empresários, advogados e, mais que isso, era onde eram ditados os rumos do Estado do Pará.

Naquele tempo também existia o folclórico Waldyr, que tempos depois vim conhecê-lo. Não sei se as peripécias com as contas dos clientes que dizem que ele fazia são verdades, mas sei que ele se tornou igualmente lendário e parte indissociável do bar em seus tempos áureos. As estórias do Waldyr, qualquer dia conto, para evitar que fique muito longa a postagem.

Os dias de decadência chegaram ao O Corujão e creio que para tentar a sua salvação, fundaram um bloco homônimo, com um grande trio elétrico, que percorria as ruas de Belém, saindo da frente do bar e tendo a apoteose na Praça da República, se minhas recordações não falham. De toda a vida do O Corujão, somente participei desta época.

Mas, no que pese a importância do Corujão, ainda assim fechou, saindo do barco o Waldyr, que montou o seu restaurante próprio, o Alô Waldyr, na Rua Bernal do Couto, que teve uma vida breve.

Mas eis que surge o Beto Grill, do Beto, claro, fundador do O Corujão, agora na rua Doutor Moraes, entre a rua Conselheiro Furtado e a Rua dos Mundurucus, em frente a Fox Vídeo.

É certo que o restaurante não possui mais a importância política dos tempos áureos do o Corujão, mas ainda assim é frequentado por políticos, da antiga e da nova geração, empresários, advogados e pobres mortais, como este cronista nostálgico.

Também é certo que muitos vêm ao Beto Grill pelos tempos áureos do O Corujão, mas, ainda continuam vindo por o restaurante ter seus encantos.

Primeiro e peça fundamental é o Beto. Não o conheço, mas sempre o vejo com a sua bermuda, camiseta, sandália transpassada, sentado em alguma mesa, sozinho ou papeando, mas sempre com o seu olhar atento para certificar do padrão de qualidade do serviço e da comida.

E não somente por isto. A simpatia dele é contagiante, tratando bem indistamente qualquer pessoa, seja político, seja empresários, seja o mero frequentador.

O segundo, é o serviço. Garçons atenciosos, solícitos, conversadores e, o que eu gosto, mesmo que pague caro a dose do uísque, mesmo sem pedir, o "choro" do garçom é para políticos do nível de Gorbachov e Lula!

E o encanto final, a comida! Mesmo para aqueles que não gostam do sistema self-service, a qualidade é inegável e a presença das comidas regionais é diária. A mainçoba, o pato no tucupi, o bacalhau, são figuras dos almoços do dia-a-dia.

Mas, para mim, os carros chefes da casa são o arroz-de-pato, que dizem que o Beto foi o inventor do prato, que se popularizou nos restaurantes e nas casas de Belém, e o indescritível pirarucu de casaca, para mim o melhor que comi - excetuando tão somente o Tia Dedé Affonso, é claro -, que pode ser saboreado todos os dias.

Para não deixar de registrar, em outros tempos se vendia mussuã no local. Mas, pelo que sei, a iguaria foi substituída por outra, que é o mussuã de botequim, desta vez não mais um quelônio, mas um prato feito de músculo de boi, que vale a pena provar.

O Beto Grill fica na Doutor Moraes, 581.


Do Rio de Janeiro para Belém.

Mercado Central de Florianópolis

Tenho uma atração por mercados públicos, não sei se por minha veia não hereditária de cozinheiro, se pela beleza dos mercados ou mesmo somente para apreciar o modo de vida dos mercadores e feirantes, que me fascina. Já visitei vários, o de Rialto em Veneza, o Mercadão em Sampa, as feiras itinerantes do Rio de Janeiro e, quando posso, tomo a minha cerveja no Ver-o-Peso em Belém.

Mais um para a minha coleção de visitas foi o Mercado Central de Florianópolis, com os seus belos frutos do mar: peixes, mariscos, mexilhões avantajados, camarões e o mais famoso exemplar de fruto do mar de Floripa: a ostra.

E o que é melhor, alguns desses frutos do mar podem ser degustados na hora, pois existem vários bares, dentro e fora do mercado, que servem petiscos e refeições.

O mais famoso e concorrido, eleito pela Veja Comer & Beber de Florianópolis como um dos melhores bares locais, é o Box 32, cuja fama se deu também pelo pastel. Passei pela frente, muito lotado, não posso dar a minha impressão pessoal do bar, mas fica a indicação.



Do Rio de Janeiro para Belém.

Bar Canto do Noel



Não é somente de praia e esportes que é feita Floripa. Na capital de Santa Catarina pratiquei um outro tipo de esporte, o da boemia. E um local excelente para a prática desse esporte, é o Bar Canto do Noel. 

Fui em um sábado, cheguei por volta das 13h, quando ainda estava calmo, o que me rendeu a tranquilidade de almoçar a feijoada, simples mas muito gostosa, ao estilo self-service. A partir das 15h começou a roda de samba, com samba de raiz e muita gente bonita, como é próprio da Cidade.

Os pontos negativos são um único banheiro, poucos atendentes no dia (situação que me foi informada logo quando cheguei pela garçonete, provavelmente por ser o meio de um feriadao) e o sistema de pague na hora de ser servido.

Mas tais deficiências nem de longe infirmam o ótimo samba, os atendentes educados e prestativos e a alegria das pessoas de todas as idades.

E, ainda, possui ótima localização, em uma simpática viela no centro da Cidade, chamada Rua Tiradentes, 186.




Do Rio de Janeiro para Belém.

domingo, 23 de março de 2014

Antes do Pôr-do-sol, 2013

Acabei de assistir o último filme dessa excelente trilogia, que começou com o Antes de Amanhecer, passou pelo Antes do Pôr-do-sol, e agora o Antes da Meia Noite.


O primeiro, é a fase adolescente, em que se conhecem em um trem. No segundo, Paris, voltam a se ver após terem se perdido, no lançamento do livro sobre o encontro do trem. O terceiro e alardeado o último, trata do casamento com filhos, em época de separação.


Muito sucesso dentre os amantes de filmes cult's, o que gosto mais é o cuidado pelo realismo entre as relações de um casal e nos locais onde são ambientados: em um trem pela Europa, em Paris e, no mais recente, na Grécia.


Mas, reconheço, o principal das películas são os diálogos.


Mesmo tendo gostado mais do segundo,  em que se reencontram, com a cena já clássica da Julie Delpy dançando brevemente com um ar sexy recatado (se é que isto é possível), tenho que dizer que, para mim, o último é o mais realista e demonstra o relacionamento na época dos quarenta anos.


Gostei muito dos três. Assistam todos.




Da base.


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Advogado, John Grisham


Presente do meu amigo-irmão Abel em 2011, que somente por estes meses comecei a ler, me surpreendi. É mais um livro sobre advogados e tribunais do consagrado John Grisham, autor de romances como O Dossiê Pelicano, O Cliente e A Firma que, aliás, viraram filmes e este último, foi um grande premiado do Oscar. São pelo menos 25 livros e meia dúzia de filmes baseados na obra desse advogado, autor, político e filantropo (diretor de uma organização que defende prisioneiros inocentes) do Mississipi.

A obra de ficção fala de um jovem advogado promissor de uma grande firma da Capital americana, que lucra, como advogado, cada vez mais alto, mas sem tempo, que sofre atentado de um sem teto e começa a questionar o sentido de sua vida, 

Após o atentado, deixa o escritório de advocacia que trabalha, com mais de 400 advogados somente em Washingto D. C., e se engaja em um escritório pro bono, que trabalha para os sem-teto estadunidense gratuitamente e que consegue uma grande causa justamente contra o escritório que trabalhava.

Um livro de ação, muito bem escrito, que prende a atenção do leitor e com diversão garantida.

Da base.

Réveillon no Hotel Marina Park, em Fortaleza, Ceará


"Provavelmente o melhor do Brasil! O maior, com certeza, em um ambiente limitado.

O Hotel Marina Park fala por si e já transmite a grandeza e a excelência do Réveillon. É um grande hotel, com atendentes educados e atenciosos e o serviço de excelência. Se puder, fique no hotel e irá desfrutar, além do réveillon propriamente dito, o conforto e, mais que isso, as festas na piscina, que antecedem ao dia do final de ano.


Estas festas acontecem nos dias anteriores à grande programação, iniciando por volta de 13h, com DJs de música eletrônica e, após, com uma banda de música baiana. As festas são tão boas que dizem por aqui que a melhor praia de Fortaleza é a piscina do Marina!

A propósito, se não gosta de música baiana, descarte a opção deste réveillon, pois a maior parte do tempo é isso que vai ouvir. Mas se, como eu, tolera, vá tranquilo que a diversão é certa!

A noite do réveillon é temática, sendo a desse ano a Copa do Mundo e os grandes campeões. Três atrações, o sertanejo de Cristiano Araújo, o axé da Banda Acaiaca e a atração principal, o último réveillon da Banda Chiclete com Banana com o seu sorridente vocalista Bel.


Como disse, a estrutura é grandiosa, neste ano com tendas com comidas típicas dos países que compõem as seleções que vão disputar a Copa do Mundo, um grande Palco, típico de apresentações de grandes eventos e bebidas de excelente qualidade, tudo incluído no ingresso, ingresso este que poderá ser comprado independente de estar ou não hospedado no hotel, o que não ocorre com a piscina, por óbvio, reservada somente para os hóspedes.

Os únicos inconvenientes são o preço e que a bela Cidade de Fortaleza, que dispensa comentários, fica lotada nesta época do ano. Mas ambos são totalmente justificáveis, o preço é pago pois o réveillon termina as 7h da manhã do dia seguinte, regado a espumante e a uísque 12 anos, acompanhado de lagosta até essa hora, e quanto à lotação da Cidade, é uma ótima justificativa para você não precisar sair do hotel!

De Fortaleza, na piscina do Marina Park."

O texto acima está entre aspas porque foi escrito na tarde do dia 31/12/2013, na piscina do Marina Park Hotel e, naquele momento, até então tinha a certeza que seria grandioso e extremamente divertido.

Para explicar o que manchou o Reveillón do Marina, transcrevo trecho do email que a Preta enviou ao hotel:

"Os dias que passamos no local foram ótimos. O hotel tem uma estrutura excelente e os eventos que antecederam a noite do ano novo, e que pudemos participar, estavam muito animados.
Não posso deixar de registrar, no entanto, uma reclamação. Compramos o pacote para a noite do réveillon com tudo incluído. Ocorre que, logo no início da festa, tivemos a informação dos garçons de que não havia mais garrafas de champanhe disponíveis e nem gelo. Após muito insistir, tivemos a confirmação do que já imaginávamos, os garçons estavam VENDENDO AS BEBIDAS E O GELO.
Não havia qualquer fiscalização da organização da festa, o que permitia que esses funcionários atuassem livremente, cobrando por produtos que já havíamos pago.
Infelizmente, na situação em que nos encontrávamos, tivemos que pagar as bebidas e o gelo, pois, caso contrário, a festa acabaria para minha família, o que não é justo afinal o pacote que pagamos para passar alguns dias no hotel foi extremamente caro."



Na verdade, o que a Preta esqueceu, é que estavam vendendo todas as bebidas, inclusive refrigerantes, e os garçons somente atendiam as mesas que lhes davam dinheiro. Aliás, verificamos o disparate antes da meia noite, em que os garçons disseram que não haviam mais espumantes, enquanto que na mesa ao lado da nossa havia cerca de 20 garrafas. Foi preciso ir ao local onde estavam os espumantes e insistir veementemente para conseguir duas garrafas em uma de 12 pessoas. E os preços cobrados pelos garçons equivaliam ao preço das garrafas como, por exemplo, R$50,00 o preço do espumante nacional.

No mais, Réveillon excelente. A Banda Acaiaca foi excelente abrindo o réveillon. Grande show pirotécnico. O Chiclete com Banana tocou por volta de três horas e meia, com uma animação ímpar e deixando o réveillon com cara de uma grande micareta e, por fim, entrou um cantor de Sertanejo com uma superprodução que não fiquei para ver, primeiro porque já eram por volta de cinco horas da manhã, segundo porque a Preta e o moleque já tinham se recolhido ao quarto (uma das vantagens de se pagar caro e ficar no próprio hotel) e terceiro por ter o fraco de não me divertir com a nova moda do sertanejo universitário.

O que acontecia com bebida, não aconteceu com a comida: filé e lagosta na manteiga até a hora que saí.

Do meu quarto, dormi ouvindo a festa se prolongando, cerca de sete horas da manhã.

Agora, da Base

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Queda, de Diogo Mainardi


Acabei de ler neste momento o livro A Queda, de Diogo Mainardi.


Sei que o autor é polêmico e, após ter escrito Lula é minha anta, além de suas crônicas na Revista Veja, atacando o ex-presidente brasileiro, posso dizer que é odiado por aqueles que são a favor do atual governo.

Mas podem ficar despreocupado, o livro não trata sobre política, mas sobre o seu filho, Tito, que foi vítima de um erro médico na Scuola Grande de San Marco, em Veneza. Melhor, o livro autobiográfico trata do amor de um pai pelo filho com paralisia cerebral.

Sem dúvida um excelente livro, inteligente e muito bem escrito.

Pessoalmente, a narrativa também é emocionante, posto que também me vi em algumas passagens do livro, eu e Pedro, neste momento de nossas vidas. A propósito, o livro também me foi tranquilizador.

Recomendo a todos, especialmente àqueles que possuem filhos e, mais ainda, aos que possuem filhos especiais.

Da base.