segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mais uma tragédia anunciada no Rio - O Bondinho de Santa Tereza

Fico triste de confirmar neste blog mais uma tragédia anunciada no Rio de Janeiro. Aliás, a terceira postagem, que me lembro, que confirmo neste blog.

No final de semana passado decidimos ir comemorar o aniversário da minha amiga Carla Melém. Além do seu marido, mano velho, Alex, estavam outros grandes amigos, Alexandre e Léa Benchimol, Gustavo e Roberta Salgado, meu compadre e comadre Marcus e Bárbara Lobato, irmã Karime e, óbvio, a Preta, companheira de viagens e da vida. No sábado, por minha insistência, comer feijoada em Santa Tereza, por indicação da minha irmã.

Após pelo menos uma hora e meia na fila, aguardando o bonde, com muitas brincadeiras nossas, chegou a primeira notícia da tragédia anunciada, que há quatro meses havia caído um francês, de cima dos Arcos da Lapa, pela abertura do bonde.

No bonde antes do nosso, ouvi umas palavras mais altas indecifráveis, com várias pessoas correndo para o bonde ainda na estação. Era simplesmente um dos maquinistas anunciando que quem quisesse ir em pé no bonde podia passar na frente, descobri depois.

Embarcamos. O bonde era bonito, bem pintado. Como se deu no anterior, também houve a via franca para o embarque em pé, um grupo de franceses na frente, quatro, e um casal brasileiro atrás. A nossa galhofa continuava. A minha, aliás. Como não consegui ficar do lado da Preta e estava na ponta da cadeira do bonde. Antes mesmo de sentar a Companheira, incisiva, logo largou: "Não levanta, aquieta!"

Não obedeci. Ficava brincando e, logo na primeira curva, o bonde parou. O Maquinista, insistiu e ele andou, como se este procedimento para ele andar fosse comum e usual. E foi assim durante todo o trajeto.

O que mais me marcou foi sobre os Arcos da Lapa, onde o tal francês teria caído. O bondinho todo aberto, sem qualquer contenção, encima de muitos metros de construção, com um alambrado torto, sempre parecendo que segurou algo e ficou deformado. A Preta falando para eu sentar e eu na brincadeira. Falei para o meu compadre, virando para trás: este bonde é muito tosco!

Enfim, paramos no restaurante, no alto do morro, saindo do bondinho e ele seguindo o seu percurso e, dez minutos depois, ouvíamos as sirenes dos bombeiro. O garçom disse que não havia uma notícia "muito boa" para nos dar, que um bondinho havia descarrilhado, batido em um poste.

Hoje, no Jornal Nacional, descobri que houve cinco mortos, cinquenta e dois feridos, alguns ainda no hospital, em decorrência de falta de manutenção no bonde. Aquele, logo antes do nosso, que as pessoas corriam freneticamente para buscar um lugar em pé e eu, corri para saber o que havia acontecido, se estavam tentando passar a nossa frente.

Mais uma tragédia anunciada. Não por mim, que somente constatei, mas pela Administração Pública carioca.

domingo, 21 de agosto de 2011

Café da Manhã no Rio de Janeiro

O meu amigo Alexandre Benchimol, paulista de coração, me perguntou onde se toma um bom café da manhã no Rio de Janeiro. Alexandre, os mais famosos do Rio são o Talho Capixaba (www.talhocapixaba.com.br), que é uma espécie de padaria, com venda de patês, frios e pães, que o cliente monta o seu sanduíche segundo o seu gosto, além de espaço para outros itens e venda de produtos finos, e o Restaurante Garcia e Rodrigues (www.garciaerodrigues.com.br), uma delicatesse sofisticada, com espaço voltado para restaurante, aliás um dos melhores do Rio, ficando ambos no Leblon, na Av. Ataulfo de Paiva, o primeiro no número 1022, e o segundo no 1251, este no Baixo Leblon. O Garcia Rodrigues também possui filiais na Barra da Tijuca e em São Paulo.

Não tão conhecido e bem mais simples que os dois, servindo um bom almoço, principalmente saladas, o que eu sempre vou é um bistrô chamado Santa Satisfação (www.santasatisfacao.com), que tem um ótimo omelete, com duas casas, uma na Santa Clara 36-c, em Copacabana, no Posto 6, e também ao lado do Garcia e Rodriguez, na Ataulfo de Paiva, nº 1335-A.


Da Base, Belém, Pará.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Chá com Mussolini, 1999 (Tea with Mussolini)

De Franco Zeffirelli, Chá com Mussolini é um filme marcante, que conta a história de um grupo de senhoras inglesas que adotam Florença como lar, na época do regime fascista, à beira e durante a Segunda Guerra Mundial.

Além da excelente película, três atuações dignas do Oscar, Cher, como uma colecionadora de artes americana, Judi Dench, como uma amante da arte e pintora e, a minha preferida no filme, Maggie Smith, como a viúva de um embaixador inglês.

Um filme emocionante.


Da Base, Belém, Pará.