sexta-feira, 25 de maio de 2012

Confeitaria Colombo no Forte de Copacabana


Não poderia dar programa melhor a união destes dois monumentos do Rio de Janeiro: o Forte de Copacabana, palco de muitos eventos históricos como a revolta tenentista e o episódio dos Dezoito do Forte, e a tradicional e também histórica Confeitaria Colombo.

Situados na esquina da Praia de Copacabana com o Arpoador, foi uma excelente sacada do exército brasileiro permitir que a Confeitaria Colombo se instalasse nas dependências do Forte de Copacabana.

Para entrar, paga-se o ingresso do Museu (R$ 6,00 (inteira) R$ 3,00 (meia) e as gratuidades de praxe), que conheço há anos e vale a pena a visita.

Possui desde café da manhã e o imperdível final de tarde, acompanhado de um piano clássico. Peça qualquer coisa, como a delícia de brownie ou uma taça de vinho tinto. Ou mesmo não peça nada. Além das delícias de uma das melhores confeitarias do mundo e a melhor do Rio de Janeiro, o que importa mesmo é a vista, elaborada por obra esmerada de Deus.




Do Rio de Janeiro.


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Location:Praça Cel. Eugênio Franco,Rio de Janeiro,Brasil

domingo, 20 de maio de 2012

Brandy Casa Valduga




As minhas amigas Solange e Iracema, por ocasião do meu aniversário surpresa, patrocinado pela Preta e por minha irmã Karime, aqui no Rio de Janeiro, me presentearam com o brandy Casa Valduga V.O.P. 15 anos.

Confesso que não sabia que existia desta vinícola e, para os apreciadores de cognac e afins, que não são muitos principalmente no calor paraense, é suave e com bouquet surpreendente, pelo menos para mim, singelo apreciador da bebida.

Para dias especiais, como hoje.

Do Rio de Janeiro.


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Quase Nove





Procurando um quiosque para dar uma pausa depois da caminhada no calçadão do Rio de Janeiro? Indico o "Quase Nove" que, como o nome diz, é ao lado do Posto Nove, em Ipanema, na direção da Rua Vinícius de Moraes.

Pessoas bonitas e no sábado e domingo música carioquíssima ao vivo, voz e violão, a partir das 14:30h. Chopp da Brahma (R$ 4,00 (tulipa) e R$ 5,00 (caldereta)), água de coco na garrafinha (R$ 4,00), e peçam o cachorro quente (R$ 4,00), feito como um salgado e é leve, que, no caso, tem tudo a ver com o local.

Bom fim de tarde, com os primeiros passinhos do Pedro em Ipanema.

Do Rio de Janeiro, RJ.

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Location:Av. Vieira Souto,Rio de Janeiro,Brasil

sábado, 19 de maio de 2012

Marcô, em Santa Teresa





Marcô

Dia de sábado é dia de praia, samba e feijoada no Rio de Janeiro. Para mim é bem parecido, mudo somente o samba pelo chorinho e a praia por Santa Teresa. A feijoada continua a mesma e, no Marcô, a melhor feijoada que comi no Rio.

Pois'é, no morro de Santa Teresa, com chorinho e feijoada, o melhor é o Marcô, bar e restaurante muito agradável, no Largo do Guimarães, com tira-gostos mais diversos e a feijuca (R$ 70,00) que, para mim, serve três pessoas. De acompanhamento, batida, caipirinha e a geladíssima cerveja original.

Bom sabadão. O meu está ótimo.

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Location:R. Alm. Alexandrino,Rio de Janeiro,Brasil

terça-feira, 8 de maio de 2012

Piracatú e Point do Açaí


Este final de semana tive a oportunidade e o prazer de conhecer os dois novos restaurantes paraenses, que uso apenas uma postagem pelas suas similaridades.

O primeiro, tradicionalmente santareno, conheci naquela Cidade e por muito tempo frequentei. De passagem por Santarém, imperdível a fuga para o Piracatu. Infelizmente, em Santarém, o restaurante fechou, creio que ainda no ano de 2007 ou 2008 e, para a nossa sorte, abriu no ano passado aqui em Belém, na Rua Padre Eutíquio, nº 1172, tels. 3222-7509 e 91199515, ao lado do Shopping Pátio Belém ou, para os mais antigos, ao lado da Visão.

A base, claro, peixes do Rio Tapajós, tambaqui, pirarucú, além de pescada amarela e tucunaré, com toques regionais do baixo amazonas, dentre outros frutos do mar e mesmo carnes. Comi neste domingo o filhote a João Tonini (ou nome similar), que é um belo filé alto de filhote frito, daqueles alaranjados e crocantes por fora e branquinhos e macios por dentro, que só um especialista em peixe sabe fazer, acompanhado de farofa de tambaqui e banana e arroz com tucupi e jambú (por volta de R$ 60,00, servindo duas ou três pessoas). Delicioso.

O segundo, o Point do Açaí, localizado na Boulevard Castilhos França, entre o Banco Central e a Presidente Vargas (http://www.pointdoacai.net/restaurante.php), é uma proposta ousada, que está dando certo, em representar a comida paraense na sua forma mais popular. Explico: o restaurante serve peixes nobres, como o pirarucú, e os mais populares, como a Gó, passando por camarões, jabá, carne de sol, filhote, pescada amarela, tudo acompanhado do açaí nosso de cada dia. Aquele mesmo, da "morrinha" depois do almoço.

Pedi uma chapa que vem frango, pescada amarela, camarão, carne de sol e jabá, logo trouxeram acompanhando cerca de um litro de açaí, já estando na mesa os recipientes com o açúcar e a farinha de tapioca. Comeram três pessoas e ainda levamos para casa (cerca de R$ 60,00).

As similaridades entre os dois restaurantes: ambos regionais, com atendimento a desejar - e precisam melhorar muito, pois os garçons são extremamente amadores. Se o leitor for daqueles que se irritam com o garçom, como diz o meu amigo Gustavo, tome um rivotril antes -, com a comida deliciosa, cada qual na sua especialidade e, o melhor, ambos estão em prédios históricos.

O Piracatu está em um daqueles casarões tradicionais dos paraenses, onde muitas avós de leitores, inclusive da Preta, moravam e que, por algum tempo, ficaram esquecidos no centro da Cidade. Foi feita uma restauração despretensiosa, mas não menos cuidadosa, no casarão, conservando as suas faixas originais, que combina com a proposta do local.


O Point do Açaí, por sua vez, está em um casarão bem mais imponente, de três andares, cuidadosamente restaurado, um paredão de azulejos na frente, com suas longas escadas de madeira - se tiver alguma restrição com os seus joelhos, peça para ficar no térreo -, pé-direito alto nos três andares e amplos salões. Muito bonito, estando o proprietário de parabéns pela iniciativa culinária e, principalmente, de preservação do patrimônio histórico de Belém.

Aliás, parabéns aos dois empreendedores, pela proposta dos restaurantes, pela excelente comida e pela conservação do patrimônio histórico.

Da base.