domingo, 31 de julho de 2011

Picanha & Cia

Voltando aos restaurantes de Belém (mais do que justo, pois moro aqui), há muito que frequento o primeiro Picanha & Cia, na esquina da Rua Bernal do Couto com a Almirante Wandenkolk, comendo os mais variados pratos de churrascos e carnes na brasa, e sempre gostei muito.

Hoje decidi me aventurar com a Preta e com o Pedro pela não tão recente casa de churrasco a rodízio do Picanha & Cia, na Avenida Pedro Álvares Cabral, entre a Dom Romualdo Coelho e Almirante Wandenkolk, também no bairro do Umarizal.

Grata surpresa! O lugar é amplo, existe um buffet de frios que inclui queijos diversos e presuntos, um buffet de saladas e mais um de comidas diversas, com caldo de lagosta, paella, camarão e outros.

O atendimento é excelente e as carnes, mesmo em um domingo de grande movimento, estavam ótimas, suculentas, incluindo cortes argentinos, como bife de tira e bife ancho, cortes norte americanos (ou  Australiano), como a costela premiun, e muitas outras opções, picanhas, bacalhau na brasa, salmão ao molho de maracujá, etc. As cervejas, as mais variadas, e dos melhores rótulos, incluindo Eisenbah, devassa, Baden Baden, e outras.

Na saída, descobri que o Picanha possui um serviço de condução para os que desejam ir sem carro e os que se permitem bebemorar sem preocupação.

O preço? Bom, o preço é salgado (R$ 61,90, por pessoa), comparáveis a churrascarias como o Porcão e o Vento Aragano, mas vale a pena em uma cidade que possui poucas opções de churrascarias de qualidade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Benigni, Cinema Paradiso, Malena e Giusepe Tornatore

Não sou nenhum conhecedor de cinema, acho que sequer posso ser considerado um cinéfilo. O fato é que gosto de assistir filmes, sem qualquer critério, apenas assisto a maior quantidade possível e com grande diversificação, hoje, dentro do gosto que adquiri com assistir todas as películas da forma mais eclética possível.

Com essa sede, adquiri com A Vida é Bela, de Benigni, a atração pelo cinema italiano. Este filme, considerado o algoz do nosso Central do Brasil no Oscar de 1998, talvez o nosso mais competitivo filme, foi justamente derrotado pelo italiano na categoria melhor filme estrangeiro. Até hoje recordo o Roberto Benigni, subindo na cadeira da platéia quando anunciaram a premiação, um filme estrangeiro que falava sobre o holocausto, meio comédia, meio drama, que demonstrava o amor de um pai por seu filho, arrasando Hollywood.


Foi daí que eu, contornando a minha geração Star Wars, passei a ter olhos para o cinema italiano. Aliás, dizer aqui que sempre fui fã das películas itálicas soaria uma grande demagogia. Afinal, quem cresceu com Steven Spielberg e James Cameron, não poderia gostar de Giuseppe Tornatore. Mas gosto. Será que tem alguém que não Gosta?

Criei um carinho especial pelo cineasta quando vi a estória daquele garoto, aprendiz de operador  de projetor no pequeno cinema da cidade no interior da Itália, que se torna um grande diretor em Cinema Paradiso (1988), criando um laço de amizade com o velho operador. O filme conquista todos que o assistem, com o inevitável soluço entalado na garganta no fim. 

A música, inesquecível, do gênio Ennio Morricone, está na cabeça de todos, mesmo aqueles que nunca viram o filme, ao ponto de que, tendo comprado um CD com canções de cinema para bebês, para o Pedro, está ao lado da consagrada Moon River, da trilha sonora de Bonequinha de Luxo.


Mas o meu preferido é Malena (2000), também com a trilha de Ennio Morricone, que conta a história de uma mulher, moradora de uma cidade do interior da Itália tomada pelo nazismo, em que o marido foi declarado morto em batalha durante a Segunda Grande Guerra.


A sedução é a tônica do filme, estando Monica Belucci perfeita no papel e mais linda do que em todos os filmes que vi dela, como a verdadeira musa do cinema italiano que é, ao lado de Claudia Cardinalle, Gina Lollobrigida, Sophia Loren , Isabella Rossellini, dentre outras.


Aliás, este comentário, uma vez, gerou uma pontada de ciúme na Preta, sendo esta pontada transferida para mim em forma de beliscão, não sem confessar a vaidade que senti.

Da base, Belém, Pa.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Butch Cassidy

Hoje faz um mês que o Arimathéa faleceu. Tento homenageá-lo da forma que ele mais gostava, celebrando a vida, como muito bem disse o meu amigo Saboya no dia do seu velório.

Abri um vinho suave e, neste momento, estou vendo Butch Cassidy, com Paul Newman e Robert Redford, com a inesquecível canção Raindrops Keep Fallin' on My Head.

Lembro quando, em uma madrugada da minha infância, o Arimathéa esperava para ver o faroeste eleito como o sétimo melhor faroeste de todos os tempos e ainda hoje está entre as 100 maiores bilheterias da história do cinema, em uma época em que não existiam locadoras de vídeo ou de DVD's, Videocassetes, muito menos TV a cabo.

Estou recordando uma das cenas mais bonitas do cinema, na qual Butch Cassidy anda de bicicleta pelo campo, com a professora, ao som da música que marcou uma década.

Menos pelo filme, fiquei acordado para acompanha-lo e desfrutar um pouco de sua companhia, sem me dar ao certo de que esse filme seria inesquecível na minha vida e me abriria para o mundo do cinema.

Da base, Belém.




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