terça-feira, 12 de outubro de 2010

Os Piratas do Rock (the Boat That Rocked, 2009)

Baseado em fatos históricos, Os Piratas do Rock trata das rádios piratas da década de 60 na Inglaterra. É uma comédia inteligente, que mostra o mundo do rádio e da juventude daquela época, recheada com uma fantástica seleção musical. O filme é hilário, sem se tornar um humor pastelão.


 Como é costume deste blog, recomendo somente as películas que me agradam, e esta é uma das mais bem recomendadas por aqui.

Da base, belém, PA.

Les Moirets e pizza

Resolvi hoje, véspera do feriado, fazer uma pizza para comer em casa com a Preta. Feito o jantar, procurei na minha pequena adega um vinho compatível e encontrei o francês Les Moirets, Côtes du Rhone, que se revelou excelente para a ocasião. é um vinho tinto, elegante, ligeiramente encorpado e muito saboroso, feito para datas especiais.


Da base, Belém, PA.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Bistrô 66

Para me despedir do Rio de Janeiro, decidi conhecer o famoso Bistrô 66, do Chef Francês Claude Troisgros. Restaurante fino, providenciei a reserva no dia anterior. Para ser sincero, não necessitava, mas estávamos garantidos na mesa.

Foi uma quarta-feira. No dia anterior, terça-feira, houve o menu degustação, que são servidas seis taças de vinho com os respectivos pratos, visando, como o nome diz, a harmonização, pelo preço de R$ 130,00, segundo a informação do garçom.

No início, confesso que achei certo esnobismo no atendimento, mas logo o meu pensamento se dissipou com a propriedade da argumentação da Preta, que me fez crer que era apenas o formalismo de um restaurante francês. O atendimento foi muito bom e o maitre, muito solícito, indicou o mais barato: O Menu do chefe (R$ 99,00 por pessoa, com cordeiro, acréscimo de R$15,00), que dá direito à entrada, prato principal e sobremesa.

Começamos com salada de palmito pupunha e queijo de cabra crocante, ou seja, queijo de cabra a milanesa. Como prato principal, a Preta foi de fetuccine ao molho de cogumelos e eu de Carneiro.

Pedi carneiro, pois me lembrei de um programa Que Marravilha! que vi do chef. Realmente, o Carneiro estava um show: costeleta, coberta com farofa crocante com tomates secos e alho, sem qualquer defeito. Vinha com a opção de se pedir arroz ou batata frita. Escolhi batata, que igualmente me surpreendeu, pois era finíssima, sequinha e com... manjericão!

Na sobremesa, cheesecake e torta de limão, também irreprocháveis. 

Para acompanhar, o francês Cazes Domaine Lê Cânon Du Marechal, syrah e merlot, indicado no menu, muito apropriado para o carneiro, com foto da Preta.


Do Rio de janeiro, RJ.

Shopping Leblon e Comer, Rezar e Amar

Os meus irmãos Alexandre e Léa que me desculpem, mas acho Shopping Centers todos iguais, ainda mais nestas épocas em que tudo é franquia. São as mesmas lojas, as mesmas lanchonetes e os mesmos produtos, inclusive quanto a diversão e na praça de alimentação.

Mas hoje, dia 05/10, um dia chuvoso, nublado e frio neste Rio de Janeiro, precisando comprar remédio e algo que cubra além do meu quadril e dorso, decidimos, eu e a Preta, que me olha sobre os ombros, ir no Shopping Leblon.

Vou me render! O Shopping Leblon é legal! As lojas, mesmo franquias, são as melhores. O espaço é bem distribuído e amplo e, o melhor, a praça de alimentação possui vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas.

No Rio, o botequim está presente em todo lugar e para qualquer família, inclusive em Shopping Centers. Também com vista para a Lagoa, o Botiquim Informal foi a minha opção para este dia chuvoso. Bom! Muito Bom! Comam a feijoada para duas pessoas e o chopp da Brahma, sempre bem tirado. O claro e o escuro.

Também tem a expand, para se degustar vinho e com o requinte próprio da franquia.

Aliás, também tem cinema, que esperei na concorrida fila e não me arrependi. Pode se comprar as entradas em uma máquina, o que reduz consideravelmente as filas. Quatro salas com cadeiras marcadas, com o braço que levanta, dando oportunidade do namoro mais gostoso. Um ótimo programa.
 
Pena que o filme que vi não contribuiu. Comer, rezar e amar, comédia romântica baseada no best seller homônimo, é enfadonha, mesmo tendo astros do nível de Javier Barden e Julia Roberts.
 
Do Rio de Janeiro, RJ.

sábado, 2 de outubro de 2010

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Quando Dom João VI, então Príncipe Regente, fugido de Napoleão Bonaparte, chegou nesta Colônia em 1808, com a intenção de criar um Jardim Botânico, os nativos e os habitantes cariocas não entenderam muito bem. Para quê criar um local que abrigue espécies de plantas no meio da mata atlântica, onde existe uma das maiores diversidades florestais do planeta?

Tenho certeza de que não foi a inteligência estratégica e o pensamento aguçado do regente que fez isso, mas o fato é que demos sorte, pois o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um dos locais mais bonitos do mundo e faz jus aos seus duzentos anos de existência.

Tão importante quanto o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, o Jardim Botânico é um programa bom, bonito e barato na Cidade Maravilhosa. No passeio, que custa apenas R$ 5,00 (cinco reais) o ingresso, com abatimento para meia entrada, deficientes e outros, pode-se conhecer, além das incontáveis espécies florestais, o orquidário, o bromeliário, a tenda das plantas insetívoras, os bonsais e os cafés, seja o de perto do parquinho para as crianças, com mais crianças, óbvio, seja o da loja de souveniers. Aliás, se tiver crianças, é um passeio imperdível. 

Não adianta, neste caso, descrever o que vi, pois somente indo no local é que se tem o verdadeiro Jardim Botânico. Deixo apenas algumas fotos:

As palmeiras imperiais da entrada do Jardim:


Orquidário:


Bromeliário:



Do Rio de Janeiro, RJ.