quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CIDADÃO BELENENSE

Como noticiado em primeira mão neste blog, confirmou-se o recebimento do título de "Cidadão Belenense" pelo nosso amigo Moacir Carioca, O Rei da Tesoura.

Vai ser amanhã, dia 20, na Câmara de Vereadores, a partir das nove horas.

O Moacir me pediu para transmitir o convite a todos para comparecerem no festejado evento.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

¡Venga!

Em passagem pelo Rio de Janeiro, vejo que a Capital se renova a cada dia. Como sou um dos apaixonados pelo baixo-leblon e pela rua Dias Ferreira, não deixo de passear nesta rua escolher um dos vários restaurantes que existem nas imediações, em qualquer noite que passo na Cidade.

No meu ultimo passeio conheci um novo estabelecimento chamado ¡Venga! Trata-se de uma espécie de bar espanhol, em que servem tapas, que seria o similar espanhol de nosso tira-gosto. É um local agradável e pitoresco, pequeno e com poucos lugares para sentar, próprio para se paquerar. E, se não quiser participar de qualquer paquera é melhor, como eu faço, levar a companhia (limpei minha barra).

Indico, para quem quiser petiscar, o pulpo a lá gallega, que é polvo com batatas e a combinação de dois tapas, a chistorra, que é uma linguiça espanhola picante com pan con tomate, tapa este que o nome é autoexplicativo. Não deixe de escolher também algum pintxo, que é uma torrada com algum recheio. De sobremesa, vá de churros com chocolate.

A carta de vinhos, por sua vez, não é extensa, mas é possível garimpar um bom vinho, o que sugiro para acompanhar os tapas.

Contudo, se quiser forrar o estômago ou algo mais formal, não existem pratos no bar, mas tão somente petiscos, exceto no almoço de sábado e domingo, em que é servido paella para duas pessoas.

O ¡Venga! fica na Dias Ferreira, nº 113-B, próximo à Praça Cazuza.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nova York

Recebi de minha amiga Léa, que esteve recentemente nos isteites, dicas de uns restaurantes (é isso Léa?) da Big Apple, para que sejam postados aqui.

Não conheço os restaurantes, nem mesmo Nova York, mas confio plenamente no gosto apurado dos viajantes Léa, Alexandre, Carla e Alex.

Por isso faço a postagem, na forma como me foi enviada pela Léa:

""Magnolia Bakery"


Esse é um lugar super-hiper especial e im-per-dí-vel para quem vai à NY, seja pela primeira, segunda, terceira ou miléssima vez!!! Lá degusta-se do mais famoso e delicioso cupcake de Manhattan, na porta encontra-se sempre uma pequena, media ou enorme fila para entrar, depende da sua sorte no dia, mas vale a pena encarar qualquer fila, conforme vc vê nas fotos postadas aki. Esse lugarzinho super charmoso tornou-se famoso depois de aparecer varias vezes no seriado "sexy in the city", quando Carrie e suas amigas não dispensavam um capcake de lá. hummmmmmmmm é muito bom! fica na Bleecker Street esq. com 11 th st.,no West Village.










"Budakaan"

Esse restaurante é belíssimo e maravilhoso!!!! e a comida então....hummmmmmmmm deliciosa, outro lugar imperdível na big apple!!!também já foi cenário na série "sex in the city" (restaurante em que foi a festa de despedida de solteira da Carrie e do Big) é liiiiiiiiiiindo demais! tem que fazer reserva antes!

"Kodama sushi"

sushi farto, barato e gostoso! para quem curte a culinária oriental, aqui vai minha dica na cidade que nunca dorme! Fica na 8ª esquina com 46 street."

Obrigado Léa.

Stone Cellars

Sou antes de tudo um bebedor e não tenho qualquer pretensão em conhecer vinhos. Portanto, partindo da máxima de que "o melhor vinho é aquele que gostamos", estou tendo neste momento uma grata surpresa em beber o cabernet sauvignon Stone Cellars, 2006, californiano. É um cabernet sauvignon leve e harmônico, diferente de outros cabernet's que geralmente são mais fortes e encorpados. Pode ser adquirido na Expand (Av. Conselheiro Furtado, nº 1430, em Belém),ao preço de R$ 52,00. Eis o rótulo:



Lembro que na expand o vinho pode ser consumido no local e mesmo no Dom Giuseppe, neste último acompanhando o jantar, sendo as duas opçoes ótimas.

A Preta também gostou.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rio de Janeiro – Roteiro para três dias.

Uma das minhas cidades preferidas é o Rio de Janeiro. O clima é leve, a diversão é garantida e os cariocas são um show a parte, sempre muito simpáticos e, em cinco minutos, se tornam os seus melhores amigos.


Há algum tempo preparei um roteiro de viagem de três dias para que a confraria a que faço parte pudesse conhecer a cidade. Os três dias seriam corridos, portanto, o melhor seria que o viajante tivesse mais tempo para conhecer o Rio de Janeiro, praticando o esporte preferido do carioca: ficar de bobeira, bebendo chopp e comendo bolinho de bacalhau.

Todo o sugerido abaixo foi testado por mim, muitos deles por diversas vezes.

Rio de Janeiro (3 dias):

# Direção CENTRO, que no Rio de Janeiro chamam de “Cidade”, que o melhor dia é a sexta-feira:

MANHÃ:

1. Aperitivo matinal no Bar Luiz, que fica na rua da Carioca, nº 39. É um bar antigo, com pouco mais de 120 anos, cujo proprietário ainda conserva a arquitetura original. Uma de suas horas mais concorridas é o horário de almoço, onde, dentre outros pratos, serve comida alemã.

2. Almoço na Confeitaria Colombo (com sobremesa, é claro). Se não quiser almoçar, pois é caro, sai em conta apenas sentar e comer algum petisco ou, mesmo, somente a visita.

3. Passear pela Avenida Rio Branco, podendo visitar o Teatro Municipal, o Museu de Belas Artes, a Biblioteca Nacional, etc.

4. Happy Hour no Bar Amarelinho, bem em frente ao Museu de Belas Artes, na Cinelândia, com o seu chopp “bem tirado” (isto é uma exigência de todo carioca), com acompanhamento do bolinho de bacalhau ou codorna assada, este último o “carro chefe” da casa.

5. Assistir um filme na Cinelândia, ou;

6. Conseguir alguma boate no centro: As boates do Centro começam a funcionar por volta das 19hs, quando os cariocas saem do trabalho e passam direto para as boates, que funcionam até por volta de meia noite.

A NOITE, também no Centro, a pedida na sexta-feira, é claro, é a Lapa:

1. Rio Scenarium (Rua do Lavradio, 20- Centro Antigo – Rio de Janeiro – RJ (próximo à Praça Tiradentes) - Tel:(21)3147-9005): quando comecei a frequentar o local, parecia uma loja de antiguidades que havia se transformado em uma casa com Shows de Samba. Hoje, está maior e possui vários ambientes, inclusive um com uma boate. Mas o ponto alto é o show de samba de raiz, que acaba por volta de duas horas da manhã. Eu prefiro ir ao local no início da noite, por volta das oito horas, pois assim dá tempo de vermos outro local.

2. Bolinho de bacalhau e frango a passaralho (é isso mesmo) com Chopp no Manoel e Joaquim da Men de Sá.

3. Tem também, na Rua Men de Sá, logo após os arcos da Lapa, o Carioca da Gema ou Antiquarius, que são bares, que paga-se entrada, para shows de samba melódico, casas estas que revelaram vários nomes da MPB de hoje.

4. Ainda existem as casas de show Fundição Progresso e Circo Voador, embaixo dos arcos, que sempre têm um show bom para assistir, sem que se precise comprar ingresso antecipado ou passar várias horas em uma fila.

5. Andando pela Men de Sá, embaixo dos arcos da Lapa, pode-se escolher ainda entre vários outros bares, que são mais simples e mais baratos, típicos botequins cariocas.

# No dia seguinte, DIREÇÃO IPANEMA-LEBLON (Sábado):

DIA:

1. Passear no Calçadão do Arpoador ao Leblon, para começar a sessão cura-ressaca da Lapa, e tomar um Chopp primeiro no Jobi, no baixo Leblon, acompanhado de bolinho de bacalhau, o melhor da Cidade, e depois no Bracarense, na Rua José Linhares, também no baixo Leblon.
Deve-se fazer uma ressalva a estes dois bares, que são os melhores do Rio de Janeiro, principalmente a este último, onde tudo é bom, mas os melhores (se é que pode eleger os melhores) são o Sanduíche de Filé com queijo e a delícia de Camarão. Todos os dois bares possuem caldo de feijão especial para continuar a sessão cura-ressaca da Lapa. O bar preferido da Preta, de todos os que nós conhecemos, e evento imperdível em qualquer passagem pelo Rio, é o Bracarense, que por diversas vezes foi eleito o melhor boteco da Cidade, inclusive por diversas publicações locais, como é o caso da Veja Rio.

2. Se sobrar espaço das iguarias do Bracarense e do Jobi, pode-se almoçar nos inúmeros restaurantes de Ipanema-Leblon, todos muito bons. Indico dois deles, que ficam em Ipanema, que é o Guapo Loco (Rua Rainha Guilhermina, nº 48), de comida mexicana, que no sábado tem Mariachis e Jarra de Marguerita ou no Garota de Ipanema, que fica na esquina dos dois moraes: a Rua Vinícius de Moraes, com a Rua Prudente de Morais, cuja pedida é a picanha à brasileira (o prato é grande, servindo duas pessoas com muita fome).

NOITE (Leblon, especificamente no chamado baixo-Leblon, podendo todas as dicas abaixo serem feitas a pé, sem nenhum perigo):

1. Abrir a noite no Bar Devassa, no fim da avenida General San Martin, nº 1241, (se o viajante tiver almoçado).

2. Caso não tenha almoçado, jantar em um dos Restaurantes da Dias Ferreira, que são todos muito bons, podendo se dizer que é o melhor conjunto de restaurantes do Rio de Janeiro. Indico um, que falarei melhor em outra oportunidade, que é o Carlota, que é pequeno e sofisticado, e a comida deliciosa, mas existem muitos outros na mesmo rua, italianos, chineses, japoneses, sofisticados, medianos (não existem restaurantes simples), pizzarias, etc...

3. Após o restaurante, o Bar Devassa, como falado acima.

4. Na madrugada, sugiro uma passada na livraria letras e expressões, para tomar um cafezinho ou alguma bebida, além de conhecer a livraria, que possui muitos títulos, revistas e CD's interessantes, além do que, é uma livraria aberta de madrugada no Leblon, que já possui o seu charme.

5. E, para o meu irmão, o Alex, pode-se degustar um charuto no Esch Café, na Dias Ferreira, perto da Praça Cazuza (atentar que o bar fecha por volta de 01:00h., dependendo do movimento).

6. Por fim, depois das três horas da manhã, chopp com fatia de pizza margueritta na pizzaria Guanabara, de preferencia no apertado balcão, fatia de pizza essa que pode ser consumida até o amanhecer.

# 3º dia DIREÇÃO LEME - COPACABANA (Domingo):

DIA:

1. Andar no calçadão de Copacabana ao Leme, com pit stop no quiosque da Brahma, no calçadão de Copacabana, em frente ao Hotel Copacabana Palace. Não se deve pedir qualquer tira-gosto ou aperitivo neste dia, pois o almoço é no Marius, que possui rodízio de frutos do Mar ou rodízio de carne (ou os dois, para quem aguentar). O Marius é um dos restaurantes mais sofisticados e caros do Rio de Janeiro e fica no Leme, mas é delicioso e por um dia só tenho certeza que vale pagar o alto valor do rodízio de frutos do mar, para podermos comer iguarias que dificilmente comeríamos sem sair do Brasil (os frutos do mar, muitos deles são importados)

3. Após o almoço, pode-se descer a Avenida Nossa Senhora de Copacabana ou a Barata Ribeiro, para compras artigos baratos (Preta, me ajuda na indicação das lojas, que este quesito eu não entendo).

Na NOITE:

1. Como ninguém é de ferro, jantar pizza na Pizzaria Capricciosa de Ipanema ou de Copacabana, que é uma pizza muito leve e saborosa, além de ser um dos roteiros preferidos de artistas como o Reynaldo Gianecchini (Não sei escrever nome de homem) e a Preta Gil.

Caso se tenha dias livres, indico outros passeios, como os abaixo:

# DIREÇÃO BARRA DA TIJUCA (Não conheço muito, pois no circuito Leme-Leblon ainda há muito território a ser explorado por mim)

DIA: Praia do Pepê (tomar suco de tangerina na barraca do Pepê) ou Praia da Barra. A primeira, é um ótimo local para quem quer ver globais do estilo de Márcio Garcia e Daniela Sarahyba (É assim que se escreve?)

TARDE: Shopping da Barra, com (acho) mais de 20 salas de Cinema, o restaurante Outback e várias lanchonetes.

NOITE: A boate do Restaurante Guapo Loco da Barra (Av. Armando Lombardi, nº 493), que é uma das melhores do Rio de Janeiro. Recomendo somente que à noite, deve-se conseguir um local para dormir na Barra, pois a volta passa embaixo ou do morro do Vidigal ou do morro da Rocinha, que não aconselho a ninguém. Portanto, o melhor é ficar na Barra mesmo.

# DIREÇÃO NITERÓI:

DIA:

1. Visitar o Museu de Arte Moderna, construído por Niemayer, que é um show pela própria arquitetura.

2. Depois, almoçar em um restaurante mineiro, chamado À Mineira, que Fica na Av. Quintino Bocaiúva, nº 353, São Francisco, e contemplar o melhor que Niterói tem: A vista para o Rio de Janeiro.

NÃO SEI ONDE ENCAIXAR, MAS É IMPERDÍVEL O ALMOÇO NO PORCÃO RIOS, NA PRAIA DO FLAMENGO, COM A VISTA PARA A BAÍA DE GUANABARA.

Recomendações:

a. Levar Tênis (para o dia) e sapatos confortáveis (para a noite), pois a grande maioria dos passeios são pertos, podendo todos serem feitos a pé.

b. Roupas leves (no verão) e roupas não tão pesadas (no inverno).

c. O Táxi, no Rio, é muito barato e o Rio, fora a Barra, é tudo perto.

d. Por fim, mas não menos importante, o Rio de Janeiro, nas rotas acima, é seguro, mas sugiro não andar com jóias, relógios caros, etc. AFINAL, ESTAMOS NO RIO.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Moacir Carioca o rei da tesoura... e da navalha também!

Lembro como se fosse hoje, por volta de dez anos atrás, insatisfeito de andar por cabeleireiros, buscava um barbeiro, na sua forma mais tradicional, para que pudesse cortar o cabelo e fazer a barba. Foi aí que me indicaram o Moacir Carioca.

Na entrada da barbearia, senti logo a simpatia do barbeiro, que de logo tentou puxar qualquer assunto para que seu novo cliente pudesse se sentir a vontade.

Pouco tempo depois, descobri que o meu Pai, que mora em outra Capital, somente cortava o cabelo com o Carioca e que esta prática vinha desde a época em que a barbearia era no Salão Central, há mais de trinta anos.

O Moacir começou nas funções de barbeiro aos treze anos, na sua Cidade natal de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, tendo aprendido o ofício com o Pai. Em uma das vezes me contou que descobriu que seria barbeiro quando havia muitos cabelos a serem cortados e o Pai o chamou para que lhe ajudasse. Em pouco tempo o Carioca angariou mais clientes que o seu ascendente.

Chegou a Belém em fevereiro de 1978, trabalhando um ano no Salão Presidente, dezenove anos no Salão Central e, hoje, está a onze na Antônio Barreto, no bairro do Umarizal, onde faz carreira solo em sua barbearia. Ao todo, possui 52 anos somente de profissão e mais de 1.300 clientes fixos.

O apelido de “Moacir Carioca, o rei da tesoura”, foi dado pelo jornalista Luis Paulo Freitas, o saudoso Paulo Zing, em 1978, que passou a assim nominá-lo em suas colunas semanais em jornais desta Capital. Mas, para os amigos, conta o Carioca, que Paulo Zing se referia ao Moacir como “o rei da tesoura... e da navalha também”, fazendo referência ao impecável corte de barba que o Carioca faz, que posso dar meu testemunho.

O objetivo deste relato não é outro se não a satisfação de proliferar a notícia que tive hoje pelo próprio Moacir de que o barbeiro vai ser agraciado, no próximo aniversário da Cidade de Belém, com o título Cidadão Belenense, título este mais que merecido.

Aliás, hoje também me disse que vai alugar o Mangueirão para as comemorações, pois somente assim caberão todos os seus amigos.

- x -

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Segurança Pública em Belém

Costumo comentar que tenho coragem de andar pela Zona Sul do Rio de Janeiro, Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon, de madrugada, mas não tenho coragem de atravessar a Praça Batista Campos às onze horas da noite.


No que pese ser verdade e não mera retórica o que digo, cada dia que passa tenho mais convicção da minha afirmação.

Semana passada estive na Capital Federal e decidi ficar também no sábado e, em algumas conversas que tive com alguns taxistas, estes me disseram que no plano piloto e mesmo em algumas cidades satélites, se podia andar tranquilo à noite sem medo de assalto.

Comecei a prestar atenção e verifiquei que, mesmo à noite, os carros andavam de janelas abertas, parando nos poucos sinais que existem na Capital Federal, sem aparente preocupação.

Neste ímpeto, ousei até mesmo ficar em um bar de beira de calçada, que possui uma rua (ou seja lá qual é a espécie da via) pouco movimentada, na esquina do que os brasilienses chamam de uma comercial, até tarde da noite, sem preocupação em me deparar com uma corja me assaltando, o que não faço, infelizmente, em Belém.

Moro em uma área nobre do bairro do Umarizal, em que na esquina do apartamento onde moro, mais ou menos a uns cem metros, existe um posto de gasolina com uma locadora e a minha coragem se esvai quando tenho que devolver um filme no meio da noite. Para não parecer muita covardia para a Preta, deixo celular, carteira, cordão e coloco apenas o dinheiro da locação - que o meu sogro chama dinheiro "do ladrão" - no bolso e parto para a minha perigosa aventura: devolver um filme em uma locadora de Belém.

Pode parecer que estou exagerando e que o que falo somente é uma "sensação de insegurança", expressão muito usada na última disputa para o Governo do Estado, mas não estou. Na madrugada em que fui para Brasília, o taxista que me levou ao aeroporto, tentando se espertar do sono da madrugada, de pronto me perguntou se eu sabia o que tinha acontecido no final de semana, me relatando que, no mesmo posto de gasolina em que está a locadora, havia acontecido um assalto.

Informou-me que três assaltantes abordaram uma senhora para tentar roubar a sua bolsa. O segurança do posto de gasolina, prontamente, deu tiros em direção aos assaltantes, que saíram correndo em para frente do meu prédio trocando tiros com o cavaleiro solitário que estava em defesa da Senhora (ou do posto, mais provavelmente), entrando, os assaltantes, incólumes e com a bolsa, em um táxi pouco mais a frente do edifício onde moro, que os estavam esperando para a fuga.

Ainda um fato não confirmado por mim, que o taxista me relatou, um dos tiros teria acertado a perna de um pizzaiolo que trabalha em uma pizzaria que tem em frente ao posto.

Isto mesmo: Posto de gasolina, Pizzaria, locadora, tudo na mesma encruzilhada, ainda existindo um bar que não citei, muito diferente da ponta erma e sombria da comercial que estava o bar que frequentei na Capital Federal.

Fico pensando se no momento deste assalto eu estivesse na minha aventura belenense de entregar um filme na locadora e me recolho ao meu pensamento pequeno-burguês de que a violência não chega a mim, tentando pensar que Belém ainda é uma cidade boa para morar e criar os filhos que ainda não tenho.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Apresentação

Há tempos venho anotando no meu palm top os passeios, restaurantes e bares dos lugares por onde passo, como uma forma de indicar a meus amigos e, principalmente, quando retornar ao mesmo lugar, não confiar apenas em minha memória.
Um dia, quando fazia mais uma dessas anotações, creio que em um restaurante em Buenos Aires, a minha companheira (Preta, companheira não só para viagens, mas para a vida) me disse que achava que eu deveria tornar publico, de alguma forma, as minhas experiências.
Foi aí que surgiu a idéia deste blog.
Portanto, este blog é destinado a mostrar as minhas experiências de viagem, para que outros viajantes (não gosto do termo turista), encontrem de forma rápida e sistematizada, sugestões para as suas viagens e, mais, que outras pessoas também possam fazer sugestões, por meio dos comentários, tornando o blog mais funcional possível.
Também não me furtarei a comentar sobre eventos, política, meio ambiente e os mais variados temas, também aceitando as sugestões e comentários.
Registro que o que está escrito no blog parte unicamente de experiências de viagem feitas as minhas expensas e de forma anônima, não havendo qualquer tipo de patrocínio ou facilitação de qualquer pessoa ou empresa.
E, o principal, tudo sendo feito de forma despretenciosa.