terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Amor nos Tempos do Cólera, de Gabriel Garcia Marquez



Acabei de ler, neste momento, uma bela estória de amor do Nobel de Literatura Gabriel Garcia Marquez, O Amor nos tempos do Cólera, que narra a paciência e a paixão sem limites de Florentino Ariza por Fermina Daza.

Assisti o filme há alguns anos atrás, homônimo, que é muito bom, mas nem de perto chega à excelência das pouco menos de 500 páginas do livro, que ainda tive o privilégio de ler na língua em que foi escrita.

Passado em um pequeno povoado do Caribe, provavelmente na Cidade de Cartagena Das Índias, no Caribe colombiano, a novela perpassa por cerca de oitenta anos dos protagonistas e pelo Dr. Juvenal Urbino, marido de Fermina Daza, culminando com narrativas sobre o amor e a sexualidade no final - ou início, quem sabe? - da vida.

Conta a lenda que o início e o enredo da obra foi baseada na estória do pai de Dom Gabo, que era telegrafista e que o seu avô materno tentou impedir a mãe de casar a mandando para uma viagem. Talvez por esse motivo que Garcia Marquez considere esta a sua melhor obra, melhor incusive que o célebre Cem Anos de Solidão, que ganhou o prêmio máximo da literatura em 1982.

É primorosa a reflexão sobre os relacionamentos e a sociedade do final do século XIX e início do século XX, com uma narrativa corrente, mas nem sempre cronológica.

Mais um de Gabo que confirma que é merecedor do Nobel e muito mais.

Da Base.

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