Neste livro, de fácil leitura, Paloma Amado (isto mesmo, a filha e guardiã das obras), compilou diversas cartas entre os dois gênios, muitas delas cedidas gentilmente (digo gentilmente, pois nós podemos ter acesso a tais cartas) por Pilar, a esposa de Saramago, relatando as suas confidências e, até mesmo, algumas fragilidades, como se fossem mortais.
O ponto alto das trocas de confidências é a discussão acerca da injustiça do prêmio Nobel de literatura para a língua portuguesa e, mais, da injustiça de Jorge Amado nunca ter recebido o prêmio, ainda mais para o idioma mais bonito que conheço (assunto para outra postagem).
Não vou publicar, desta vez, a capa do livro. Vou publicar uma foto que gosto muito, na frente da Fundação Casa de Jorge Amado, foto esta que, inclusive, está no meu escritório.
Feliz de, no primeiro dia do ano, falar de Jorge Amado e Saramago. Poderia passar horas escrevendo.
Leiam com um bom alentejano. Merece.
Um grande ano a todos e que se renovem as energias para 2019.
Rio de Janeiro, Copacabana, olhando o mar que está no meio.
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