sexta-feira, 30 de março de 2012

Dom Melchor, 2001





Para comemorar o nosso apartamento novo, eu e a Preta decidimos abrir o festejado Dom Melchor, safra 2001.

Encorpado, não tanto quanto se esperaria de um vinho de 11 anos, com persistência e um bouquet inigualável. Um vinho muito bem estruturado, mas ainda assim surpreendente pelo seu retrogosto - acho essa linguagem de enófilos tão esnobe.

O que quero dizer é: um vinho tecnicamente certinho, mas ainda assim tem umas características que o diferencia, como o gosto de vinho que se mantém na boca, pelo cheiro e o tempo que passa no ar quando se abre o vinho, e o toque ácido que fica na ponta da língua. Mesmo com o tempo, consegue seu toque de suavidade.

Mas, de nada é o vinho sem o clima e a companhia e, neste quesito, posso dizer que o vinho ganhou o seu tom de inigualável para mim.

Mesmo sem móveis e por muito a se fazer, é um vinho inesquecível, em uma noite deliciosa. Ou é um vinho delicioso em uma noite inesquecível. Para a minha sorte, tanto faz.

Da base, Belém, Pará.

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Location:Av. Roberto Camelier,Belém,Brasil

Um comentário:

Camila Cavalcanti disse...

Meu amor, mesmo sem ter a mesma facilidade c as palavras q vc, quero te dizer q o vinho, a companhia e tudo mais são mais do q inesquecíveis. Amo-te c a minha alma ... Vc é meu e eu sou sua ... E q isso seja p sempre. Vamos ser felizes, eu, vc, e nosso pretinho ... Aliás ... Quantos pretinhos ou pretinhas Deus mandar. Sou muito feliz ... E a culpa é sua.