terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cotidiano Jurídico - O Pastor

Primeiramente, aos leitores, peço desculpas pelos mais de dois meses que passei sem escrever neste blog - cujos motivos são irrelevantes, mas consistentes - e prometo que nunca mais se passará tanto tempo sem que algumas mal traçadas linhas sejam expostas por este frustrado escritor.

Para tentar me redimir, quero inaugurar uma seção de contos jurídicos, chamada "Cotidiano Jurídico", com estórias verídicas - ou pelo menos a partir de relatos fidedignos - do mundo da advocacia. Dando o crédito, tive a idéia desta Seção a partir do telefonema do meu amigo Dr. Naná, grande fornecedor de contos advocatícios, que me forneceu esta estória diretamente do boteco que está, neste momento, junto ao causídico que admitiu a causa.

Pois bem, o referido causídico - que receberá o nome fictício de Dr. Naná, em homenagem ao meu amigo -, recebeu em seu escritório um Pastor de igreja, com a citação de uma ação de indenização na mão, ajuizada pela igreja na qual ministra o culto:

- O que se passou, Pastor?

- Doutor, esta ação é de um furto que ocorreu na igreja e estão dizendo que fui eu!

- E esta ação procede?

- Acho que sim.

- Quer dizer que foi o Senhor mesmo que furtou a igreja?

- Foi Doutor!

- Mas como Pastor?! - Disse Dr. Naná espantado e com a voz surpresa.

- É que na época, Doutor, acredite, eu era fraco na fé... 

Da base.

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