Não,
não estou deprimido,
sequer doente,
apenas precavido
Desde já peço,
a quem couber meu
corpo,
que saiba que eu não
estou mais lá,
e por isso pode me
cremar,
No meu dia,
como diz o samba,
nada de choro nem vela,
quero a alegria ebriada,
e as lembranças de
minhas estórias
Após o dia fatídico,
não quero visitas no
domingo,
preces de obrigação
quero lembranças
Aos meu amigos
deixo a alegria
melancólica
os vinhos e a boemia
E, sobretudo, a
lealdade sem dúvidas
A alguns poucos,
a noite da Guanabara,
o vagar pela Zona Sul
e o fim de noite no
Leblon
Às minhas irmãs,
Espero ter deixado
algo,
Não sei,
que elas saibam que eu
as ame,
que eu não existiria
sem elas e que fiz tudo que pude
À minha mãe,
quero ir depois dela,
pois sei que não fui o
filho perfeito,
mas dor maior deixarei
se me ver morrendo
Para a Preta,
Deixo Morrissey e os
Smith's
a paixão pelos livros
a paixão pelo vinho e
pela noite
E meu amor infinito e
quase suicida
Ao meu filho
Deixo o clichê,
não menos verdadeiro,
de amor incondicional e
eterno
O conhecimento que
ainda pretendo dar
e a honestidade,
mesmo sabendo que
honestidade em boca
própria é impropério
Os meus bens materiais,
enfim,
Não me interessam,
minha mulher dá fim...
Da base.
Um comentário:
Meu amor, de fato vc me deu o q eu tenho de melhor. O gosto pela noite, pelos vinhos, pelo rock e pelos romances ... e o mais importante, vc me deu o nosso reizinho, q é a nossa vida. Eu te amo profundamente e eternamente, nunca duvide disso. Mesmo qdo eu faço bobagens ...
Postar um comentário