quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Advogado, John Grisham


Presente do meu amigo-irmão Abel em 2011, que somente por estes meses comecei a ler, me surpreendi. É mais um livro sobre advogados e tribunais do consagrado John Grisham, autor de romances como O Dossiê Pelicano, O Cliente e A Firma que, aliás, viraram filmes e este último, foi um grande premiado do Oscar. São pelo menos 25 livros e meia dúzia de filmes baseados na obra desse advogado, autor, político e filantropo (diretor de uma organização que defende prisioneiros inocentes) do Mississipi.

A obra de ficção fala de um jovem advogado promissor de uma grande firma da Capital americana, que lucra, como advogado, cada vez mais alto, mas sem tempo, que sofre atentado de um sem teto e começa a questionar o sentido de sua vida, 

Após o atentado, deixa o escritório de advocacia que trabalha, com mais de 400 advogados somente em Washingto D. C., e se engaja em um escritório pro bono, que trabalha para os sem-teto estadunidense gratuitamente e que consegue uma grande causa justamente contra o escritório que trabalhava.

Um livro de ação, muito bem escrito, que prende a atenção do leitor e com diversão garantida.

Da base.

Réveillon no Hotel Marina Park, em Fortaleza, Ceará


"Provavelmente o melhor do Brasil! O maior, com certeza, em um ambiente limitado.

O Hotel Marina Park fala por si e já transmite a grandeza e a excelência do Réveillon. É um grande hotel, com atendentes educados e atenciosos e o serviço de excelência. Se puder, fique no hotel e irá desfrutar, além do réveillon propriamente dito, o conforto e, mais que isso, as festas na piscina, que antecedem ao dia do final de ano.


Estas festas acontecem nos dias anteriores à grande programação, iniciando por volta de 13h, com DJs de música eletrônica e, após, com uma banda de música baiana. As festas são tão boas que dizem por aqui que a melhor praia de Fortaleza é a piscina do Marina!

A propósito, se não gosta de música baiana, descarte a opção deste réveillon, pois a maior parte do tempo é isso que vai ouvir. Mas se, como eu, tolera, vá tranquilo que a diversão é certa!

A noite do réveillon é temática, sendo a desse ano a Copa do Mundo e os grandes campeões. Três atrações, o sertanejo de Cristiano Araújo, o axé da Banda Acaiaca e a atração principal, o último réveillon da Banda Chiclete com Banana com o seu sorridente vocalista Bel.


Como disse, a estrutura é grandiosa, neste ano com tendas com comidas típicas dos países que compõem as seleções que vão disputar a Copa do Mundo, um grande Palco, típico de apresentações de grandes eventos e bebidas de excelente qualidade, tudo incluído no ingresso, ingresso este que poderá ser comprado independente de estar ou não hospedado no hotel, o que não ocorre com a piscina, por óbvio, reservada somente para os hóspedes.

Os únicos inconvenientes são o preço e que a bela Cidade de Fortaleza, que dispensa comentários, fica lotada nesta época do ano. Mas ambos são totalmente justificáveis, o preço é pago pois o réveillon termina as 7h da manhã do dia seguinte, regado a espumante e a uísque 12 anos, acompanhado de lagosta até essa hora, e quanto à lotação da Cidade, é uma ótima justificativa para você não precisar sair do hotel!

De Fortaleza, na piscina do Marina Park."

O texto acima está entre aspas porque foi escrito na tarde do dia 31/12/2013, na piscina do Marina Park Hotel e, naquele momento, até então tinha a certeza que seria grandioso e extremamente divertido.

Para explicar o que manchou o Reveillón do Marina, transcrevo trecho do email que a Preta enviou ao hotel:

"Os dias que passamos no local foram ótimos. O hotel tem uma estrutura excelente e os eventos que antecederam a noite do ano novo, e que pudemos participar, estavam muito animados.
Não posso deixar de registrar, no entanto, uma reclamação. Compramos o pacote para a noite do réveillon com tudo incluído. Ocorre que, logo no início da festa, tivemos a informação dos garçons de que não havia mais garrafas de champanhe disponíveis e nem gelo. Após muito insistir, tivemos a confirmação do que já imaginávamos, os garçons estavam VENDENDO AS BEBIDAS E O GELO.
Não havia qualquer fiscalização da organização da festa, o que permitia que esses funcionários atuassem livremente, cobrando por produtos que já havíamos pago.
Infelizmente, na situação em que nos encontrávamos, tivemos que pagar as bebidas e o gelo, pois, caso contrário, a festa acabaria para minha família, o que não é justo afinal o pacote que pagamos para passar alguns dias no hotel foi extremamente caro."



Na verdade, o que a Preta esqueceu, é que estavam vendendo todas as bebidas, inclusive refrigerantes, e os garçons somente atendiam as mesas que lhes davam dinheiro. Aliás, verificamos o disparate antes da meia noite, em que os garçons disseram que não haviam mais espumantes, enquanto que na mesa ao lado da nossa havia cerca de 20 garrafas. Foi preciso ir ao local onde estavam os espumantes e insistir veementemente para conseguir duas garrafas em uma de 12 pessoas. E os preços cobrados pelos garçons equivaliam ao preço das garrafas como, por exemplo, R$50,00 o preço do espumante nacional.

No mais, Réveillon excelente. A Banda Acaiaca foi excelente abrindo o réveillon. Grande show pirotécnico. O Chiclete com Banana tocou por volta de três horas e meia, com uma animação ímpar e deixando o réveillon com cara de uma grande micareta e, por fim, entrou um cantor de Sertanejo com uma superprodução que não fiquei para ver, primeiro porque já eram por volta de cinco horas da manhã, segundo porque a Preta e o moleque já tinham se recolhido ao quarto (uma das vantagens de se pagar caro e ficar no próprio hotel) e terceiro por ter o fraco de não me divertir com a nova moda do sertanejo universitário.

O que acontecia com bebida, não aconteceu com a comida: filé e lagosta na manteiga até a hora que saí.

Do meu quarto, dormi ouvindo a festa se prolongando, cerca de sete horas da manhã.

Agora, da Base

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A Queda, de Diogo Mainardi


Acabei de ler neste momento o livro A Queda, de Diogo Mainardi.


Sei que o autor é polêmico e, após ter escrito Lula é minha anta, além de suas crônicas na Revista Veja, atacando o ex-presidente brasileiro, posso dizer que é odiado por aqueles que são a favor do atual governo.

Mas podem ficar despreocupado, o livro não trata sobre política, mas sobre o seu filho, Tito, que foi vítima de um erro médico na Scuola Grande de San Marco, em Veneza. Melhor, o livro autobiográfico trata do amor de um pai pelo filho com paralisia cerebral.

Sem dúvida um excelente livro, inteligente e muito bem escrito.

Pessoalmente, a narrativa também é emocionante, posto que também me vi em algumas passagens do livro, eu e Pedro, neste momento de nossas vidas. A propósito, o livro também me foi tranquilizador.

Recomendo a todos, especialmente àqueles que possuem filhos e, mais ainda, aos que possuem filhos especiais.

Da base.